quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Desabafo sobre o Natal

Há alguns anos, muitas pessoas têm falado contra o Natal. Foi uma enxurrada de ataques contra a comemoração natalina. “É uma festa pagã”, dizem uns; “Jesus nunca ordenou ninguém a festejar o seu nascimento”, falam outros. E, assim, dentro da igreja, a comemoração do Natal foi sendo relegada ao esquecimento e rechaçada por alguns cristãos. E ai daqueles que defenderem o Natal perto dessas pessoas: são logo massacrados com uma infinidade de argumentos. Começou até mesmo a existir uma divisão dentro da igreja. Surgiu o grupo dos que são a favor da comemoração e o grupo dos que são contra o Natal. Desde já peço desculpas pelo que eu vou falar, mas, para mim, grande parte dessas discussões tem origem em uma hipocrisia farisaica. Penso que se alguns desejam comemorar o Natal, glória a Deus; e, se outros não querem, glória a Deus! Se uns desejam cantar hinos de Natal, Aleluia; e se outros não querem cantar, Aleluia!

Se uns desejam colocar árvores enfeitadas em suas casas, para o Senhor estão fazendo isso; e, se outros não querem, para o Senhor estão fazendo isso! Infelizmente, tem muita gente coando o mosquito e engolindo o camelo. Condenam a comemoração do nascimento de Jesus e atacam os seus irmãos por quem Jesus nasceu e morreu. Levantam a bandeira da não-comemoração do Natal e falam mal dos outros que decidiram comemorar. Incham-se pelo conhecimento que julgam ter, consideram-se melhores do que os outros, praticam a maledicência, promovem disputas, guardam ódio no coração, ficam ressentidos e provocam a divisão dentro da igreja. “Acaso Cristo está dividido?” pergunta-nos o apóstolo Paulo. Côa-se o mosquito e engole-se o camelo. Há gente que condena a comemoração do Natal com o argumento de que Cristo não nos ordenou comemorar o seu nascimento. De fato, Cristo não nos ordenou comemorar o nascimento dEle. Mas porque Cristo não nos ordenou comemorar o nascimento dEle, nos é proibido fazer essa comemoração?

Cristo também não nos ordenou comemorar dia dos pais, dia das mães, dia das crianças, festa de aniversário, festa da colheita, festa de consagração disso e daquilo e um montão de outras coisas. Essas outras coisas que fazemos estão erradas porque Cristo não nos ordenou fazê-las? Por outro lado, Jesus nos proibiu de fazê-las? Se Jesus não nos proibiu fazer essas tantas coisas, estaríamos errados em fazê-las? O problema é que muita gente tem coado o mosquito e engolido o camelo. Alguns condenam a árvore de Natal. Usam, fora do contexto, para sustentar o seu argumento, o texto de Jeremias 10.4, que diz: “Os costumes religiosos das nações são inúteis: corta-se uma árvore da floresta, um artesão a modela com seu formão; enfeitam-na com prata e ouro, prendendo tudo com martelo e pregos para que não balance”.

Em primeiro lugar, esse texto não está falando da árvore de Natal, e, sim, dos ídolos que as pessoas esculpiam a partir das madeiras das árvores. Em segundo lugar, eu nunca vi ninguém se ajoelhando diante de uma árvore de Natal, imaginando que essa árvore fosse um deus. Além disso, quanto aos enfeites da árvore, qual é o problema de se enfeitar uma árvore? Não se enfeitam casas? Não se enfeitam carros? Não se enfeitam cidades? Não se enfeitam pessoas? Entretanto, muitos levantam a bandeira contra a comemoração do Natal e se esquecem de tudo o mais. Engole-se o camelo e se côa o mosquito. Mas alguém pode dizer: “Mas Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro”. É verdade que Jesus não nasceu no dia 25 de dezembro; mas também é verdade que Jesus nasceu! Uma vez que Jesus nasceu, por que não se pode celebrar o Seu nascimento? Só porque a data está errada?

Quem nunca comemorou o próprio aniversário fora de data? Polemizar por causa de uma data, as pessoas acham que é importante; mas falar contra as disputas, as competições, as brigas e as divisões entre os próprios irmãos, por quem Jesus nasceu e morreu, poucos são os que se prontificam. Côa-se o mosquito e se engole o camelo. Sei que há muitas outras coisas que poderiam ser ditas. Mas eu queria apenas aproveitar essa ocasião, desabafar sobre o Natal e lembrar a todos de que se queremos coar o mosquito, que não engulamos o camelo.

::Pr. Gustavo B. Bessa

Ministério Diante do Trono

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Em que cremos?

Creio em um Deus, Pai Todo-poderoso, Criador do céu e da terra, e de todas as coisas visíveis e invisíveis; e em um Senhor Jesus Cristo, o unigênito Filho de Deus, gerado pelo Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado não feito, de uma só substância com o Pai; pelo qual todas as coisas foram feitas; o qual por nós homens e por nossa salvação, desceu dos céus, foi feito carne pelo Espírito Santo da Virgem Maria, e foi feito homem; e foi crucificado por nós sob o poder de Pôncio Pilatos. Ele padeceu e foi sepultado; e no terceiro dia ressuscitou conforme as Escrituras; e subiu ao céu e assentou-se à direita do Pai, e de novo há de vir com glória para julgar os vivos e os mortos, e seu reino não terá fim. E no Espírito Santo, Senhor e Vivificador, que procede do Pai e do Filho, que com o Pai e o Filho conjuntamente é adorado e glorificado, que falou através dos profetas. Creio na Igreja una, universal e apostólica, reconheço um só batismo para remissão dos pecados; e aguardo a ressurreição dos mortos e da vida do mundo vindouro. (CREDO NICENO)

NOVA MENSAGEM

Baixe, ouça e seja edificado:

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

BAIXE NOVAS MENSAGENS EM ÁUDIO

Novas mensagens em áudio para sua edificação.

Pr. João Romeu Morelli Neto

Pr. Irlan Melo

POR QUE NÃO FRUTIFICO? JOÃO 15.1-8

BAIXE AQUI ESSA MENSAGEM EM ÁUDIO


Jesus, nesse texto, usa a figura da videira para nos ensinar princípios fundamentais de uma vida cristã sadia.

Alguns, muitas vezes perguntam: Por que minha vida não gera frutos? Olhemos para esse texto para entendermos essa situação.

1) NEM SEMPRE ESTAR EM CRISTO É SINAL DE FRUTO CERTO (v. 2)

· Jesus fala que podem existir ramos enxertados n’Ele mas que não dão frutos.

· A agricultura mostra que um ramo pode estar na árvore, mas não frutificar, pois está sujo: a sujeira retêm todos os nutrientes necessários para o fruto. Por isso, que aquele que gera frutos o Senhor o poda (v. 3) para poder frutificar mais.

· O que tem retido seu alimento espiritual, não o fazendo gerar frutos?

o Ansiedade, pecado, pré-conceitos, valores errados.

2) FALTA DE PERMANÊNCIA (v. 4-5)

· Um dos segredos clássicos da agricultura é o tempo de espera.

o Nada germina ou frutifica instantaneamente, necessita de “tempo”.

o O tempo é um fator determinante para vitórias ou derrotas.

· O que seria permanecer em Jesus?

o Aquietar, esperar, descansar em Deus.

o Esperar e aceitar a poda, o cuidado do agricultor divino.

o Receber todos os nutrientes que Deus nos dá.

o Como diz Paulo, é Deus quem dá o crescimento.

3) CONSEQUENCIAS DA FRUTIFICAÇÃO (v.7-8)

· ORAÇÕES RESPONDIDAS

o Permanecer e gerar frutos são colocados por Cristo como condição de ter orações respondidas.

o Só quem conhece a vontade de Deus e se alimenta de sua raiz sabe orar corretamente e acaba recebendo o que pede.

· GLORIFICAR A DEUS

o Gerar frutos glorifica a Deus, na medida em que nossa vida e obras geram testemunho ao mundo.

o Deus é conhecido por aquilo demonstramos d’Ele em nós.

· SER DISCIPULOS

o A marca do discípulo é frutificar.

o Não se pode ser discípulo de Cristo sem gerar frutos.

o Então aprenda nesta noite e saia daqui pronto para frutificar!

domingo, 29 de agosto de 2010

PARA CRISTO NOSSA DIREÇÃO

CLIQUE AQUI E BAIXE ESSA MENSAGEM EM ÁUDIO

“Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim”(Gálatas 2.20 NVI).

Todos nós precisamos de uma direção bem clara para seguirmos corretamente na jornada desta vida. Alguns têm caminhado mal e sofrido as conseqüências de seguirem trilhas e direções erradas. Outros têm seguido a Jesus o caminho seguro e claro para uma vida justa e agradável a Deus. Quero que você me acompanhe com bastante atenção nesta mensagem: Para Cristo a Nossa Direção. Como devemos agir enquanto caminhamos em direção a pessoa de Jesus?

I – O homem que caminha em direção a Cristo é aquele que aceita os irmãos mais fracos na fé.

“Aceitem o que é fraco na fé, sem discutir assuntos controvertidos”(Romanos 14.1 NVI).

Uma vida onde caminhamos bem na direção de Cristo nos ajudará a experimentarmos plenamente a liberdade cristã e a convivermos com aqueles que pensam diferente de nós. Como agir com aqueles que discordam de nós? Deixe-me compartilhar com você alguns procedimentos cristãos que devem fazer parte de sua ação:

1) Não discuta assuntos controvertidos. Toda discussão vai gerar partidarismo e divisões. Por natureza gostamos de divergir e se nós não tomarmos cuidado estas divergências nos afastarão do alvo que é Jesus: “Um crê que pode comer de tudo; já outro, cuja fé é fraca, come apenas alimentos vegetais. Aquele que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou”(Romanos 14.2-3 NVI).

2) Aceite aquele que é mais fraco na fé. Ainda que haja irmãos mais fracos na fé em nossa jornada da vida centrada em Cristo devemos aceitá-los e acolher com amor a cada um deles.

3) Suporte as debilidades do irmão mais fraco: “Nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Cada um de nós deve agradar ao seu próximo para o bem dele, a fim de edificá-lo”(Romanos 15.1-2 NVI).

No caso deste capítulo 14 de Romanos podemos extrair três princípios:

a) todo irmão que acha que existe algum tipo de comida que não se pode comer é fraco na fé;

b) todo e qualquer alimento só será impuro para aquele que para si mesmo considerar esse alimento impuro;

c) a preocupação primária com o reino, uma vida de justiça, de paz e alegria no Espírito Santo é o que vai demonstrar que somos cidadãos dos céus.

II – O homem que caminha em direção a Cristo é aquele que não julga o seu irmão porque reconhece que esta tarefa é do Senhor.

“Quem é você para julgar o servo alheio? É para o seu senhor que ele está em pé ou cai. E ficará em pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar”(Romanos 14.4 NVI).
Uma vida onde caminhamos bem na direção de Cristo nos ajudará a experimentarmos plenamente a liberdade cristã e a evitarmos os julgamentos. Como é que eu consigo evitar os julgamentos aos procedimentos dos outros? Deixe-me compartilhar com você alguns procedimentos cristãos que devem fazer parte de sua ação:

“Portanto, você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus”(Romanos 14.10 NVI).

1) Evite, a todo custo, o julgamento a respeito das ações de qualquer pessoa. Bem sabemos o quanto dói quando somos alvos dos julgamentos alheios especialmente se vierem acompanhados de preconceitos. Apesar de termos conhecimento disto nos também temos julgado os outros e o Senhor em sua Palavra é bem claro quando nos questiona: “Quem você pensa que é para ficar julgando os outros?” Se o julgamento pertence ao Senhor confiemos que Ele vai dar o tratamento devido a cada um.

2) Evite, a todo custo, desprezar os seus irmãos em Cristo. Bem sabemos o quanto nos machuca quando somos desprezados por alguém. Apesar de sabermos que o desprezo é ruim temos desobedecido a Deus e o Senhor nos pergunta: “Quem você pensa que é para ficar desprezando os irmãos?” Devemos amar uns aos outros porque esta é a vontade de Jesus.

3) Mantenha a certeza de que haverá um dia onde todos nós seremos julgados por Deus. Bem sabemos o quanto nos aborrece qualquer tipo de injustiça. Devemos manter o coração seguro na certeza de que um dia compareceremos diante do tribunal. A palavra grega para tribunal aqui é Bema é indica uma espécie de palco onde os juízes dos jogos olímpicos entregavam os prêmios aos competidores. A medida que os atletas recebiam as suas coroas não julgavam-se a si mesmos nem aos outros competidores; o cristão também não tem o direito de julgar. “Porque está escrito: “ ‘Por mim mesmo jurei’, diz o Senhor, ‘diante de mim todo joelho se dobrará e toda língua confessará que sou Deus’”. Assim, cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus”(Romanos 14.11-12 NVI).

III – O homem que caminha em direção a Cristo é aquele que tem opiniões bem definidas a respeito da vida cristã.

“Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente”(Romanos 14.5 NVI).

Uma vida onde caminhamos bem na direção de Cristo nos ajudará a experimentarmos plenamente a liberdade cristã e a construirmos opiniões e convicções bem definidas. Como agir diante dos desafios que surgem diante de nós? Deixe-me compartilhar com você alguns procedimentos cristãos que devem fazer parte de sua ação:

1) Não tome nenhuma atitude na dúvida. Esta é uma regra que visa a nossa segurança tanto física quanto espiritual. Quantas vezes nos encontramos diante de situações em que nos sentimos inseguros e duvidosos! As regras do transito dizem que na dúvida não devemos ultrapassar. Nesta jornada da vida centrada em Cristo devemos continuar no caminho seguindo a verdade para que continuemos vivos!

2) Não tome nenhuma atitude contrária a sua consciência. Se você age contra a sua consciência você comete uma violência cruel contra os seus valores mais nobres. Via de regra quando agimos contra a consciência pecamos e trazemos conosco o problema da culpa. A culpa nos consome e não nos deixa viver uma vida livre. Assim sendo não negocie os seus valores éticos e morais por nada!

3) Aja somente quando as suas convicções estiverem bem formadas. A melhor maneira de formar bem as nossas convicções é ler, ouvir e crer na Palavra de Deus. Uma pessoa que tem convicções bem estabelecidas pode até errar mas com certeza erra bem menos do que aqueles que não têm. Não podemos ser com folhas levadas ao vento nem como meninos inconstantes!

4) Tenha um referencial de decisão bem sólido: Para o Senhor Jesus Cristo. Uma outra maneira de tomarmos decisões corretas e submetermos tudo aquilo que queremos, desejamos ou fazemos ao Senhor Jesus. É para Jesus que você vive? É para Jesus que você faz todas as coisas? Eis um lema de vida para todos nós:
“Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz. Aquele que come carne, come para o Senhor, pois dá graças a Deus; e aquele que se abstém, para o Senhor se abstém, e dá graças a Deus”(Romanos 14.6 NVI).

IV – O homem que caminha em direção a Cristo é aquele que tem aprendido a viver para o Senhor Jesus.

“Pois nenhum de nós vive apenas para si, e nenhum de nós morre apenas para si. Se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor”(Romanos 14.7-8 NVI).
Uma vida onde caminhamos bem na direção de Cristo nos ajudará a experimentarmos plenamente a liberdade cristã e a vivermos inteligentemente para o Senhor. Como daremos ao Senhor um lugar central em nossas vidas? Deixe-me compartilhar com você alguns procedimentos cristãos que devem fazer parte de sua ação:

1) Não tente agradar a si mesmo. A vida centrada em Cristo é o antídoto contra a doença do egoísmo. Quando nos dedicamos a este esforço insano de querer agradar a nós mesmos adoecemos espiritualmente e nos afastamos do ideal que o Senhor tem para nós. Lembre-se que ao crer em Cristo o centro de sua existência passou a ser o Senhor Jesus Cristo.

2) Não tente agradar a família, igreja ou amigos. A vida centrada em Cristo é o antídoto contra a doença da aceitação popular. Quando nos dedicamos a este esforço doentio de quer agradar as pessoas nos obrigamos a vivermos de aparências. Sim é isso que acontece e passamos a construir nossa vida de modo hipócrita porque nossa imagem pessoal é influenciada pelo que os outros pensam de nós.

3) Agrade somente a Jesus o nosso alvo maior. A vida centrada em Cristo nos ajudar a manter um foco saudável. Sua única meta deve ser agradar a Jesus. Devemos viver para agradá-Lo bem como devemos estar dispostos a morrer por Ele e Sua vontade. A vida centrada em Cristo nos fala do fato de que pertencemos a Jesus e que isso já é uma grande bênção!

V – O homem que caminha em direção a Cristo é aquele que recebe do Espírito Santo a revelação a respeito de Jesus.

“Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e o tornará conhecido a vocês”(João 16.13-14 NVI).

Uma vida onde caminhamos bem na direção de Cristo nos ajudará a experimentarmos plenamente a liberdade cristã e a vivermos debaixo da unção e direção do Espírito Santo. Que ajuda o Espírito Santo pode me dar nesta caminhada? Deixe-me compartilhar com você alguns procedimentos cristãos que devem fazer parte de sua ação:

1) Receba bem a companhia do Espírito Santo nesta jornada. O Evangelho nos dá a boa notícia de que nesta caminhada nós não estaremos sozinhos. O Espírito Santo é o nosso companheiro de jornada e nós devemos recebê-Lo bem. Você tem convidado o Espírito Santo de Deus para caminhar contigo? Ele é o seu parceiro nesta vida centrada em Cristo?

2) Seja guiado a toda verdade pelo Espírito Santo nesta jornada. O Evangelho nos dá a boa notícia de que nesta caminhada nós não estaremos desorientados. O Espírito Santo é o nosso mestre nesta jornada e devemos acatar as suas orientações. Você tem ouvido o Espírito Santo nesta manhã? Ele é o seu mestre nesta vida centrada em Cristo?

3) Seja fortalecido pelo Espírito Santo que nos indica o caminho. O Evangelho nos dá a boa notícia de que nesta caminhada nós não seremos deixados para trás nem abandonados se porventura cansarmos. O Espírito Santo é o nosso sustentador e nos fortalece durante os nossos momentos de fraqueza. Você está se sentindo fraco e cansado? As lutas estão maiores do que você suporta? Ele é o seu consolador nesta vida centrada em Cristo?

4) Glorifique a Jesus enquanto caminhamos por Ele e para Ele. O Evangelho nos dá a boa notícia de que nesta caminhada nós não seremos levados nem enganados pela murmuração. O Espírito Santo é o nosso grande maestro e nos ajudará a louvarmos e a engrandecermos a Jesus. Você pode louvar e glorificar a Jesus nesta manhã? Ele nos auxiliará nesta grande empreitada da vida centrada em Cristo!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Como Amo a Mim Mesmo?

OUÇA UMA MENSAGEM BASEADA NESSE TEXTO: CLIQUE AQUI

“Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.37-40).

O mundo à nossa volta está promovendo o amor-próprio e a auto-estima. A auto-estima é um aspecto popular da psicologia humanista, que é baseada na crença de que todos nós nascemos bons e que a sociedade é a culpada. Esse sistema coloca o homem como a medida de todas as coisas. A ênfase no ego é exatamente o que começou no Jardim do Éden e se intensifica através dos ensinos humanísticos do amor-próprio, da auto-estima, da auto-realização e auto-etc. Promovendo a auto-estima, a Força-Tarefa Pela Auto-Estima na Califórnia foi a grande responsável por introduzir a ideologia e psicologia humanista nos setores público e privado. (É interessante notar que, em meados de 1988, a Força-Tarefa prestou tributo ao rei da auto-estima, James Dobson, destacando-o em seu boletim informativo. Além disso, seu livro Hide and Seek aparece na lista de leitura deles).

A influência da Comissão Pela Auto-Estima na Califórnia se espalhou pelos EUA. John Vasconcellos promoveu uma iniciativa em âmbito nacional sobre a auto-estima, semelhante à que introduziu na Califórnia. Vasconcellos deixou muito claro que o movimento da auto-estima deveria operar, como tem feito, contra o ensino que ele considerava antiquado, ou seja, que o homem é um pecador. Segundo ele, havia uma dupla visão da humanidade no país: (1) o homem como sendo pecador, e (2) como intrinsecamente bom. Ele declarou que esta era a questão subjacente do movimento da auto-estima. Por não crerem em Jesus Cristo, os humanistas seculares têm o ego como o único centro de interesse do indivíduo. Assim podemos entender por que aqueles que não conhecem a Cristo desejam amar, estimar e satisfazer o ego, pois é a única coisa que têm. E qual é a desculpa da Igreja?

O que há sob toda a retórica referente ao ego é um ataque ao Evangelho de Jesus Cristo, embora não se trate de um ataque frontal com limites de batalha claramente delineados. Ao contrário, na verdade é uma obra engenhosamente subversiva, não de carne e sangue, mas de principados e potestades, de dominadores deste mundo tenebroso, das forças espirituais do mal nas regiões celestes, tal como Paulo explicou na parte final da carta aos Efésios. É triste sabermos que muitos cristãos não estão alertas contra o perigo. É incontável o número dos que estão sendo sutilmente enganados por um outro evangelho – o evangelho do ego.

Percebemos que muita confusão tem envolvido a Igreja professa pelo uso da terminologia popular a respeito do ego. Em um extremo, encontramos pessoas como Robert Schuller que, de acordo com seu livro Self-Esteem: The New Reformation, parece ter abraçado inteiramente a postura humanista secular. Ele abomina o termo pecador e acredita que a pessoa deve desenvolver a sua auto-estima antes que possa conhecer a Jesus. Ele descarta por completo o que realmente conduz o indivíduo para a cruz de Cristo. Por outro lado, há os que, inconscientes das implicações e da confusão que tais palavras acarretam, vêm lançando mão desta terminologia. Adotando e adaptando-se aos conceitos da psicologia humanista, cristãos professos dizem que temos auto-estima, amor-próprio, valor-próprio, etc., por causa daquilo que somos em Cristo, mas a ideologia subjacente vem atrás.

Com o progresso da influência e da popularização da psicologia, a ênfase em Deus foi deslocada para o ego por uma grande parte da igreja professa. De formas muito sutis, o ego vai tomando o primeiro lugar e, assim, a atitude de ser escravo de Cristo é substituída pela de se fazer o que agrada e que seja para sua própria conveniência. O amor aos outros só é praticado se for conveniente.

Com toda esta ênfase no ego, é natural que os cristãos perguntem se é correto amar a si mesmo. Como Jesus responderia? Embora não seja ardilosa como as dos escribas e fariseus, a questão requer uma resposta “sim” ou “não”. O “sim” leva facilmente a toda espécie de preocupação consigo mesmo. E o “não” conduz a um possível: “Bem, então devemos nos odiar?” Nem sempre Jesus respondia como esperavam seus ouvintes. Em vez disso, Ele usava a pergunta como oportunidade de lhes ensinar uma verdade. Sua ênfase sempre era o amor de Deus e o nosso amor a Ele e aos outros.

Lingüisticamente, em toda a Bíblia, o termo agapao é sempre dirigido aos outros, nunca a mim mesmo. O conceito de amor-próprio não é o tema do Grande Mandamento, mas apenas um qualificativo. Quando Jesus ordena amar a Deus “de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força” (Mc 12.30), Ele enfatiza a natureza abrangente desse amor agapao (amor-atitude, que vai além da capacidade do homem natural, sendo possível exclusivamente pela graça divina). Se Ele usasse as mesmas palavras para o amor ao próximo, estaria encorajando-nos à idolatria. Contudo, para o grau de intensidade de amor que devemos ao próximo, Ele usou as palavras “como a ti mesmo”.

Jesus não nos ordenou a amar a nós mesmos. Ele não disse que havia três mandamentos (amar a Deus, ao próximo e a nós mesmos). Ele apenas afirmou: “Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.40). O amor-próprio já está implícito aqui – ele é um fato – não uma ordem. Nenhum ensino nas Escrituras diz que alguém já não ama a si mesmo. Paulo afirma: “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5.29). Os cristãos não são admoestados a amar ou a odiar a si mesmos. Amor-próprio, ódio-próprio (que é simplesmente uma outra forma de amor-próprio ou preocupação consigo mesmo), e auto-depreciação (possivelmente uma desculpa para culpar a Deus por não conceder ao ego maiores vantagens pessoais), são atitudes centradas no eu. Os que se queixam da falta de amor-próprio geralmente estão insatisfeitos com seus sentimentos, habilidades, circunstâncias, etc. Se realmente odiassem a si mesmos, eles estariam alegres por serem miseráveis. Todo ser humano ama a si mesmo.

Em toda a Escritura, e particularmente dentro do contexto de Mateus 22, a ordem é dirigir aos outros todo o amor que o indivíduo tem por si. Não nos é ordenado que amemos a nós mesmos. Já o fazemos naturalmente. O mandamento é que amemos os outros como já amamos a nós mesmos. A história do Bom Samaritano, que segue o mandamento de amar o próximo, não só ilustra quem é o próximo, mas qual é o significado da palavra amor. Nesse contexto, amor significa ir além das conveniências a fim de realizar aquilo que se julga ser melhor para o próximo. A idéia é que devemos procurar o bem dos outros do mesmo modo como procuramos o bem (ou aquilo que podemos até erradamente pensar que seja o melhor) para nós mesmos – exatamente com a mesma naturalidade com que tendemos a cuidar de nosso bem-estar.

Outra passagem paralela com a mesma idéia de amar os outros como já amamos a nós mesmos é Lucas 6.31-35, que começa com as palavras: “Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles.” Evidentemente Jesus supunha que Seus ouvintes quisessem ser tratados com justiça, amabilidade e misericórdia. Em outras palavras, queriam ser tratados com amor e não com indiferença ou animosidade. Para esclarecer esta forma de amor em contraste com a dos pecadores, Jesus prosseguiu: “Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam… Amai, porém, os vossos inimigos…”

O amor que Jesus enfatiza é o demonstrado por atos, do tipo altruísta e não o que espera recompensas. Dada a naturalidade com que as pessoas satisfazem suas próprias necessidades e desejos, Jesus desviou-lhes o foco da atenção para além delas mesmas.

Essa espécie de amor pelos outros procede primeiro do amor de Deus, e somente depois de respondermos sinceramente ao amor dEle (de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todo o nosso entendimento). Não conseguiremos praticá-lo a não ser que O conheçamos através de Seu Filho. As Escrituras dizem: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1 Jo 4.19). Não podemos realmente amar (o amor-ação, agapao) a Deus sem primeiro conhecermos o Seu amor através da graça; e não podemos verdadeiramente amar o próximo como a nós mesmos, sem primeiramente amarmos a Deus. A posição bíblica correta para o cristão não é a de encorajar, justificar ou mesmo estabelecer o amor-próprio, e sim a de dedicar sua vida por amor a Deus e ao próximo como [já ama] a si mesmo.