segunda-feira, 15 de junho de 2009

RIO DE DEUS: CAMINHO DE VIDA - TEXTO BÍBLICO: Ez. 47.1-12

Ezequiel (Deus é Fortaleza) era sacerdote na época da deportação do povo de Israel para Babilônia, em 597a.C.foi assentado às margens do rio Quebar, a uma distância aproximada de 800km de Jerusalém. Ali ele teve uma visão que mudou a sua vida, e inaugura seu ministério profético.
Ezequiel profetizou durante 23 anos, apresentando ao povo consolo, chamado ao arrependimento e esperança da restauração de Israel, de Jerusalém, do templo. Várias visões são descritas por Ezequiel.
Uma delas é a visão de um rio que brota do altar do templo, sai por sua porta e alcança até o mar morto. Conforme ia se distanciando do templo, o rio tornava-se mais largo e profundo, chegando ao ponto de só ser atravessado a nado.
Essa visão dada ao profeta Ezequiel apresentou algumas verdades a Israel, naquele período e apresenta também a nós, brasileiros, 2600 depois, que são importantíssimas para nossa caminhada diária com Deus.

1) O Rio de Deus brota do próprio Deus.
· O Templo era considerado a Casa de Deus;
· O Rio brotava do altar, lugar de sacrifício, de salvação;
· Jo. 7.38-39 (“Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva". Ele estava se referindo ao Espírito, que mais tarde receberiam os que nele cressem. Até então o Espírito ainda não tinha sido dado, pois Jesus ainda não fora glorificado)
· O Rio é símbolo do Espírito Santo, que brota na vida do crente que vive no altar (Rm. 12.1).
· Para o rio de Deus fluir em nós, devemos estar no altar.

2) Quanto mais o rio corre, mas cresce.
· A visão de Ezequiel nos mostra algo além: o Rio não só fluía, mas crescia em tamanho e profundidade.
· Quanto mais o rio corria, mais crescia.
· Não basta ter o fluir do rio; tem-se buscar crescimento e profundidade.
· Quando buscamos as profundezas de Deus, achamos algumas fáceis de entender, como as águas nos tornozelos; outras mais difíceis, exigindo uma busca mais profunda, como as águas nos joelhos e cintura; outras que fogem do nosso alcance, nada nos restando senão admirar sua profundidade.
· Não podemos nos contentar com a água: precisamos ir mais fundo.

3) A função do Rio é produzir vida.
· Por onde o rio passava, produzia vida.
o Árvores frutíferas, animais e peixes passaram a viver por causa do rio.
· Até o Mar morto produz vida, devido o encontro com o Rio de Deus.
· Só a vida verdadeira no crente que se deixa levar pelo Rio de Deus.

4) Quem não vive no rio, não desfruta da vida, mas “vive na morte”.
· Ezequiel também narra sobre charcos e pântanos, que não seriam saneados pelo Rio.
o Pântano e charco são águas rasas, paradas e barrentas.
· A água que não corre que não flui que não produz vida será deixada para o sal, símbolo daquilo que não vive (Ex. Mar Morto).
· O crente que não vive no Rio de Deus, viverá de águas paradas, barrentas e sem vida.

5) CONCLUSÃO
· Deus nos conclama para permitirmos que seu Rio flua de nós, para que vivamos a cada dia uma vida mais profunda em sua presença
, produzindo vida e não morte.

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