quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O CULTO: ENCONTRO COM DEUS - Mt. 18.18-20


Esse capítulo 18 de Mateus trata de uma série de assuntos:

· Jesus responde a pergunta sobre quem seria o maior no reino dos céus;

· Jesus conta a parábola da ovelha perdida;

· Jesus trata sobre como resolver uma ofensa ao irmão;

· Jesus fala sobre oração;

· Fala sobre a essência do culto;

· Conta a parábola do servo impiedoso.

Separamos nessa noite o trecho que Jesus trata especificamente do ajuntamento entre os irmãos, ao qual denominados CULTO.

De inicio, vale ressaltar que Jesus fala do culto em meio a uma discussão sobre relacionamento na Igreja. Aqui mesmo, já temos um conceito profundo de Jesus:

· SÓ PODE EXISTIR PRESENÇA DE DEUS ONDE AS PESSOAS REUNIDAS ESTÃO EM COMUM ACORDO.

o Antes de afirmar a sua presença no ajuntamento de dois ou três, Jesus fala da importância de se resolver os problemas internos e da necessidade de concordância (v. 15-19);

o Deus não pode habitar em ajuntamentos de pessoas que não andam juntas, não ligam as mesmas coisas no céu.

Em seguida, Jesus apresenta a seguinte compreensão: Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles” (v.20). O que seria estar reunido em meu nome?

· Em meu nome denota a idéia de: por causa de, no interesse de, para a possessão de.

· Essa é a idéia: Jesus se faz presente num local onde as pessoas se reúnem com desejo por Jesus, com a plena consciência que estão ali porque já são d’Ele.

Nesse momento, uma reflexão sobre nosso jeito de cultuar desse ser inferida.

· Alguns de nós ainda temos aquela terrível compreensão de que o culto é um lugar aonde eu vou à busca de algo que o pastor, o ministério de louvor ou outra pessoa pode me oferecer.

o É como se fôssemos a um teatro, assentássemos na platéia em busca de algo de nos ofereceram.

· O culto cristão não é assim.

o Em nossos cultos, não somos a platéia, mas sim os atores. Todos nós, sacerdotes universais, povo de Deus, somos convidados por Deus a estar no palco, em total ministração à platéia composta por três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.

o Deus nos convida a tomar o palco e a apresentar algo que possa encher seu coração. Apesar do convite ser d’Ele, nós que atuaremos.

· Uma idéia que pode nos ajudar é tentar entender a raiz da palavra culto.

o A palavra Culto vem do latim colere, que significa cultivar agricolamente.

o Cultuar é semear algo, é lançar sobre Deus nossas sementes, aquilo que temos de valioso.

§ O que mais valioso temos, e que Deus espera que entreguemos, é a nossa vida.

o Outro significado para palavra culto é SERVIÇO.

§ Serviço é algo que nos custa. É trabalho, requer esforço, dedicação.

§ Cultuar a Deus é também se empenhar para oferecer algo que agrade o coração de Deus.

· Nessa reflexão, quero também pensar sobre o papel da música e da dança no culto.

o A música é um dos melhores meios de se unir corpo, alma/mente e espírito em um só propósito.

§ Por isso, Deus sempre incentivou seu povo a manifestar sua adoração através da música, porque ela faz com que o individuo se expresse plenamente ao Senhor.

o A dança é um meio, que havia sido abandonado, de expressão artística a Deus.

§ Com gestos corporais, se apresenta mensagens do nosso coração ao Senhor.

PARA FINALIZAR: DEUS ASSISTE, E RETRIBUI CONFORME O QUE FOI OFERECIDO

Parece barganha, mas não é.

Todo aquele, que é de alguma maneira presenteado, tem por si mesmo um sentimento de retribuir aquela alegria recebida. Com Deus, não é diferente.

Se tocamos seu coração com nosso culto de adoração, Deus manifestará seu contentamento e alegria. E não é necessário nada mais do que isso para nós. Por quê? Neemias nos ensina: “a alegria do Senhor é a nossa força”!

Se muitas vezes temos saído vazios e frustrados de nossas reuniões, mudemos nossa forma de cultuar ao Senhor, para desfrutarmos da experiência de alegrar o coração de Deus, e sermos fortificados por Ele.

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